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Setor atacadista distribuidor cresce 0,6% em 2016 e fatura R$ 250,5 bi

Publicado em : 25/04/2017

A ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores) disponibilizou os resultados do Ranking ABAD/Nielsen 2017 – ano base 2016, pesquisa realizada anualmente pela entidade que oferece ao mercado o mais abrangente panorama do segmento atacadista distribuidor nacional, com dados relevantes para todas as empresas que compõem a cadeia de abastecimento no país.

De acordo com os resultados da pesquisa do Ranking, em 2016 o segmento atacadista distribuidor cresceu 0,6% em termos reais e 6,9% em termos nominais, atingindo faturamento de R$ 250,5 bilhões. O resultado, embora se aproxime da estabilidade, é considerado satisfatório, tendo em vista que, no ano passado, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro sofreu retração de -3,6%.

Com isso, os agentes de distribuição respondem hoje por uma fatia de 53,7% do mercado mercearil nacional, que compreende produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebidas, limpeza, higiene e cuidados pessoais e atingiu a soma de R$ 466,2 bilhões em 2016. É o décimo segundo ano  consecutivo em que a participação do atacado distribuidor nesse mercado permanece superior a 50%.

Os números são apurados a partir de dados fornecidos voluntariamente por empresas do setor associadas à ABAD e analisados pela consultoria Nielsen, em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração).

 

ATACAREJO X HIPERMERCADOS

O faturamento do atacarejo cresceu 11,3% em 2016, consolidando esse modelo como importante canal de abastecimento das famílias neste período de alto desemprego e busca por economia. “É importante frisar que o atacarejo não tira mercado dos demais modelos de negócio do setor, como o distribuidor e o atacadista com entrega”, explica o presidente da ABAD, Emerson Destro.

Em vez disso, segundo dados da Nelsen, o atacarejo tem incomodado principalmente os hipermercados, que tiveram queda de 7,4% em 2016 na comparação com 2015. Hoje, as famílias têm feito as compras de abastecimento (maior volume) no atacarejo em detrimento dos hipermercados. As compras de reposição (semanais ou diárias) continuam sendo feitas no varejo de vizinhança (principal cliente do setor atacadista distribuidor).

“Mesmo o varejo de vizinhança tendo apresentado queda em relação ao ano passado (-5,1%), em razão dos cortes impostos às famílias pela situação econômica, essa tendência de abastecimento permanece e deve voltar a crescer assim que houver a retomada do crescimento de emprego”, conclui o presidente da entidade.

No Ranking deste ano, o resultado positivo é acompanhado da volta das expectativas de melhoria em faturamento, volume e rentabilidade em todos os modelos de negócios dos agentes de distribuição.

 

REPRESENTATIVIDADE

O Ranking ABAD/Nielsen 2017 – ano base 2016 contou com a participação de 572 atacadistas e distribuidores de todo o Brasil. Essas empresas representam cerca de um terço do mercado atacadista distribuidor brasileiro, em faturamento.

O segmento responde por 95% do abastecimento dos varejos tradicionais e dos pequenos mercados (1 a 4 checkouts), 85% do abastecimento de bares e 45% do que é fornecido aos varejos de farma-cosméticos.

 

REGIÕES

Em quantidade de respondentes, o destaque é a participação do Nordeste, com 197 empresas. Já em termos de faturamento, verificamos que o Sudeste corresponde a 38% do setor, seguido em importância pelo Nordeste (25%), pelo Sul (17%), pelo Centro-Oeste (12%) e pelo Norte do país (8%).

Os resultados confirmam a importância da região Sudeste, que concentra a maior parte do PIB nacional; por outro lado, os números da pesquisa indicam que as empresas respondentes no Sudeste e no Nordeste cresceram, respectivamente, 8,6% e 8,0%, abaixo da média nacional (10,1%), enquanto o maior crescimento esteve nas empresas da região Norte (15%), seguida da região Centro-Oeste (12,6%) e Sul (12.8%).

Outros dados trazidos pelo estudo corroboram a tendência, já verificada nas pesquisas anteriores e que se consolida, de crescimento mais acentuado nas empresas de porte médio, que atendem apenas um estado. Essas são em maior número no estudo e também cresceram 12,1%, acima da média nacional, indicando a descentralização/regionalização do setor.

 

Clique aqui para visualizar o Ranking ABAD/Nielsen 2017 – ano base 2016 na íntegra!

 



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